Diego Paiva
1 min readFeb 7, 2025

Eu fiz um pacto comigo mesmo um tempo atrás, não foi resolução de ano novo, mas resolução de pós-decepção afetiva.

Esse pacto tem diversos critérios, mas eu posso resumir ele numa coisa só.

Se você gosta de alguém mais do que ela gosta de você, está tudo bem você tentar conquistar essa pessoa, mas não pode fazer isso para sempre.

Uma coisa que eu passei a fazer muito é deletar pessoas nessa nossa vida tão online. Pedi ajuda com uma coisa no LinkedIn. Visualizou e ignorou. Deletei de lá e de outras redes.

E mesmo essa resolução não me faz evitar cair nessa armadilha de novo e de novo.

Ali estava eu, mais uma vez, mendigando atenção de quem eu não deveria, de quem não merecia.

E ali estava eu, mais uma vez, dizendo para mim mesmo que também se eu não insistisse nada andava, eu tenho também que correr atrás do que eu quero e se a outra parte quiser ou não ela só vai saber se eu demonstrar.

E, por isso, ali estava eu, mais uma vez, vendo que estiquei demais uma corda. Que o vai ou racha sempre acaba em racha.

Tá tudo bem se respeitar e se valorizar, mas se você faz isso sozinho de que adianta? Se você inventar uma moeda e imprimir cédulas dela, o que adianta se só você acredita que aqueles pedaços de papel tem valor?

Diego Paiva
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Written by Diego Paiva

Depósito de textos antigos e novos. Sem ordem cronológica, sem ordem temática, sem ordem de forma geral

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